terça-feira, 20 de agosto de 2013

Jurandyr Ross e a classificação do relevo brasileiro

Em 1989 o professor Jurandyr Ross elaborou uma outra classificação do relevo, dessa vez usando como critério três importantes fatores geomorfológicos: - a morfoestrutura- origem geológica; - o paleoclima- ação de antigos agentes climáticos; - o morfoclima- influência dos atuais agentes climáticos. Trata-se de uma divisão inovadora, que conjuga o passado geológico e o passado climático com os atuais agentes escultores do relevo. Com base nesses critérios, o professor Ross classifica três tipos de relevo: - planaltos- porções residuais salientes do relevo, que oferecem mais resistência ao processo erosivo; - planícies- superfícies essencialmente planas, nas quais o processo de sedimentação supera o de erosão; - depressões- áreas rebaixadas por erosão que circundam as bordas das bacias sedimentares, interpondo-se entre estas e os maciços cristalinos. Esse três tipos de relevo compõem, em conjunto, 28 unidadesloja gratis.

Ab'Saber e a classificação do relevo brasileiro

No final da década de 1950, o professor Ab'Saber aperfeiçoou a divisão do professor Aroldo de Azevedo, introduzindo critérios geomorfológicos, especialmente as noções de sedimentação e de erosão. As áreas nas quais o processo de erosão é mais intenso do que a sedimentação foram chamadas de planaltos. As áreas em que os processos de sedimentação supera o de erosão foram denominadas planícies. Nota-se, assim, que essa classificação não leva em conta as cotas altimétricas do relevo, mas os aspectos de sua modelagem, ou seja, a geomorfologia.loja virtual gratis

Aroldo de Azevedo e a classificação do relevo brasileiro

Uma das mais antigas divisões do relevo foi na década de 1940 pelo professor Aroldo de Azevedo que serviu de base para todas as outras divisões feitas posteriormente. Ao elaborar sua divisão, ele levou em conta principalmente as diferenças de altitude. Desse modo as planícies foram classificadas como as partes mail marketing do relevo relativamente planas com altitudes inferiores a 200 metros. Por sua vez, os planaltos foram considerados as formas de relevo levemente onduladas. Essa classificação divide todo o território brasileiro em planaltos, cuja área total ocupa 59% de toda a superfície do país, e planícies, que ocupam os 51% restantes.

Relevos

  

Informações atuais sobre o relevo brasileiro

relevo brasileiro tem formação antiga e resulta principalmente da ação das forças internas da Terra e da sucessão de ciclos climáticos. A alternância de climas quentes e úmidos com áridos ou semiáridos favoreceu o processo de erosão.
Região Centro-Oeste
Planalto de topografias suaves.
Ponto mais elevado: pico do Roncador na serra do Sobradinho (1.341 m).
Região Nordeste
Planície litorânea, planalto a N e depressão no centro.
Ponto mais elevado: serra Santa Cruz (844 m).
Região Norte
Depressão na maior parte do território; planície estreita a N.
Ponto mais [elevado: serra do Divisor ou de Conta (609 m).]
Região Sudeste
Baixada litorânea (40% do território) e serras (interior).
Ponto mais elevado: pico da Bandeira na serra do Caparaó (2.889.8 m).
Região Sul
Baixada no litoral, planaltos a L e O, depressão no centro.
Ponto mais elevado: pico Paraná, na serra do Mar (1.922 m).

Formas de Relevo

Planaltos

Os planaltos, também chamados de platôs, são áreas de altitudes variadas e limitadas, em um de seus lados, por superfície rebaixada. Os planaltos são originários das erosões provocadas por agua ou vento. Os cumes dos planaltos são ligeiramente nivelados.
Exemplo: Planalto Central no Brasil, localizado em território dos estados de Goiás, Minas Gerais , Tocantins, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.


Planícies

É uma área geográfica caracterizada por superfície relativamente plana (pouca ou nenhuma variação de altitude). São encontradas, na maioria das vezes, em regiões de baixas altitudes. As planícies são formadas por rochas sedimentares. Nestas áreas, ocorre o acúmulo de sedimentos.
Exemplos: Planície Litorânea, Planície Amazônica e Planície do Pantanal.

Depressões

As depressões são regiões geográficas mais baixas do que as áreas em sua volta. Quando esta região situa-se numa altitude abaixo do nível do mar, ela é chamada de depressão absoluta. Quando são apenas mais baixas do que as áreas ao redor, são chamadas de depressões relativas. As crateras de vulcoes desativados são consideradas depressões. É comum a formação de lagos nas depressões.
Exemplo: Depressão Sul Amazônica

Montanhas

As montanhas são formações geográficas originadas do choque (encontro) entre placas tectônicas. Quando ocorre este choque na crosta terrestre, o solo das regiões que sofrem o impacto acabam se elevando na superfície, formando assim as montanhas. Estas são conhecidas como montanhas de dobramentos. Grande parte deste tipo de montanhas formaram-se na era geologica do Terciário. Existem também, embora menos comum, as montanhas formadas por vulcões.      As altitudes das montanhas são superiores as das regiões vizinhas. Quando ocorre um conjunto de montanhas, chamamos de cordilheira.
Exemplos: Aconcágua (Argentina), Pico da Neblina (Brasil), Logan (Canadá), Kilimanjaro (Tanzânia), Monte Everest (Nepal, China), Monte K2 (Paquistão, China), Monte Blanco (França, Itália).

terça-feira, 6 de agosto de 2013

O que e relevo ?


O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superficie do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos.
  • endógenos:Atuam de dentro para fora(Deformando) vulcanismo e tectonismo ;
  • exógenos:Atuam na superficie (modelando) intemperismo e a antropicidade (o fator humano).
Simplificando, o relevo é o conjunto das formas da crosta terrestre, manifestando-se desde o fundo dos aceanos até as terras emersas, o qual resulta da ação de forças que podem ser : endógenas, ou exógenas. Encontramos diversas formas de relevo: planaltos, planicies, cordilheiras, montanhas, morros, serras, chapadas, depressoes, vales, escarpadas, abismos,inselbergs,vulcoes, etc.